In The Dark: Nova série da CW mostra um lado mais maduro da emissora e pode alavancar caso melhore em certos aspectos.
In The Dark é uma das mais recentes séries da CW e nela vemos a história de Murphy que é uma jovem cega em seus vinte e poucos anos que bebe demais, fuma demais e tem uma vida amorosa baseada em sexo casual. Sua vida muda quando em uma caminhada com seu cão guia, Pretzel, ela encontra o corpo de seu amigo, Tyson, em um beco perto do seu apartamento. Ignorada pela polícia, que não encontra um corpo e não acredita nela, Murphy decide resolver o mistério ela mesma e sai em busca do responsável pelo assassinato do seu amigo.
Normalmente estou acostumado com as séries da CW serem séries de super-heróis da DC, séries voltadas pra um público mais jovem ou séries de comédia, porém a CW lança uma série com um tom mais maduro comparado com suas últimas produções e depois de assistir o primeiro episódio, posso dizer que sim é uma série boa, ela não traz algo extremamente original que vai deixar todos surpresos, porém a série mistura bem a comédia, que vem do humor sarcástico e ácido da protagonista, com a tensão do plot central.
Essa a primeira vez que Perry Mattfeld protagoniza uma série e apesar de não ser um ponto tão forte da série (até então pelo menos), a atuação dela tem sido boa, eu fiquei um pouco confuso com a questão de a personagem ser cega e que muitas vezes isso não transparecia na atuação, até o momento que a personagem explica que só ficou completamente cega aos 14 anos, a partir daí eu consegui entender melhor a personagem, mas mesmo assim a atriz consegue passar bem as emoções da personagem, principalmente em cenas mais dramáticas, como quando ela encontra o corpo do amigo dela.
Em questão técnica não tem nada muito espetacular, até porque a história se passa em uma cidade americana, assim como muitas outras séries, então realmente não existem muitos destaques, nem positivos e nem negativos, para cenografia, direção de arte e etc. Porém tudo é bem construído toda a atmosfera da série, com a trilha sonora, pequenos detalhes na fotografia que acabaram fazendo uma grande diferença na edição final, pois mostra o cuidado que os produtores e editores estão tendo.
O piloto da série é bom, poderia não ser tão rápido, porém mesmo assim ele te envolve e te deixa com uma sensação de que a série vai decolar para um bom arco, mas isso só será possível se a série ajustar um pouco melhor alguns aspectos dela. Mesmo assim é uma gostosa surpresa ver esse lado um pouco mais adulto da emissora e que o investimento na série continue.
Escrito por Daniel Gomes.
Graduando em Produção Cultural
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